sexta-feira, 19 de abril de 2013


1. Um continente multicultural


Tradições como mudar o penteado das jovens e pintar o rosto e o corpo das pessoas são partes da cultura africanas. A África era dividida em tribos de diferentes povos que falavam mais mil idiomas e dialetos diferentes, além de ter costumes distintos um dos outros. A África Atlântica é a região aonde vieram mais escravos comercializados para o Brasil. Lá, a tribo chamada “banto” lutavam contra a natureza para sua sobrevivência, porém o grande Deserto Saara dificultava muito a vida dos povos africanos, por isso muitos migravam para as planícies e colinas. Para dividir as diferentes tarefas e classes sociais a organização social e politica da África eram formadas por pequenas aldeias, microestados e grandes impérios, cada um administrado e governado por um rei.

2. Religiões


Os africanos tinham crenças religiosas em diversos ritos e cultos, principalmente em animais e a natureza. E também acreditavam que os espíritos estavam representados pelas pedras, montanhas, rios, árvores, trovões, Sol e Lua. E os sacerdotes eram responsáveis por aliviar os sofrimentos da população africana. Eles também acreditavam na vida após a morte, por isso alguns povos tinham o costume de enterrar seus familiares falecidos junto com seus pertences. Um reino chamado Ioruba acreditavam em objetos religiosos como os orixás, que eram comparados com os elementos da natureza como a água, terra, trovão e arco-íris. E diziam que os orixás possuíam um poder divino quando utilizado por seu deus criador, chamado de Olodum. Os orixás foram introduzidos no Brasil pelos escravos africanos e um acontecimento religioso que mudou muito a religião africana foi o Islamismo, em que os povos aprenderam a ler e a escrever.

3. Família e vida cotidiana


Era fundamental para os africanos que as pessoas fossem férteis, pois quanto mais filhos a família poderia ter, maior era seu prestígio na comunidade, e quem não podia ter filhos era desprezado pelo grupo social. As mulheres férteis eram disputadas e às vezes até roubadas pelos homens, porém essa disputa pelas esposas gerou muitos problemas e então a proteção das mães e seus filhos passaram a ser responsabilidade de todos. As casas dos habitantes africanos eram feitas de pedra e barro.


4. Reino de Gana


Localizado no oeste da África, o Reino de Gana se fortaleceu graças ao comércio entre os árabes e ganeses. Os reis eram chamados de “senhores do ouro”, pois o ouro era a mais importante riqueza. O Reino de Gana também pode ser chamado de Ganata e foi fundado pelo povo soninques, e os povos ali dominados eram obrigados a pagar impostos sobre o comércio de mercadorias e a extração de materiais preciosos. O surgimento do islamismo e o medo dos povos dominados pelos soninques foram dois motivos principais para o Reino de Gana entrar em decadência.

5. Reino de Mali


Este reino se formou no Rio Níger e se expandiu pela junção das cidades de Tombucto, Gao e Djenne. Porém Tombucto se destacou por ter se tornado um dor principais centros culturais, onde existiam bibliotecas, madrassas, etc. E a cidade também passou a receber poetas, intelectuais e artistas vindos da Ásia. Quando o império decaiu ao ser derrotado pelo Imperador Songai, Tombucto permaneceu um dos principais polos islâmicos da África.

6. Reino de Ioruba




Da região Congo-Angola foi de onde saíram a maior parte dos africanos que vieram para o Brasil. Na época, os comerciantes ganhavam muito com a venda de tecidos, sal, metais e animais. O comércio podia ser por trocas ou com moedas. Os contatos com os portugueses motivou o comércio regional e internacional, principalmente de escravos. O rei mandou fazer uma igreja de madeira, enfeitada com detalhes que vieram de Portugal. Afonso 1 foi o rei mais importante da história luso-congolesa. Ele centralizou  o poder político, expandiu as fronteiras e desenvolveu as cidades do império valorizando a leitura e a escrita. 

7. O R
eino de Benin



O primeiro rei, lá chamado de Oba, foi descendente de Oduduwa, que se chamava Oranyan. Para evitar a diminuição da população nativa, o governo de Benin proibiu a exportação de escravos e os importou para comercia-los na Europa. Tempos depois, no século XIX, o reino se desintegrou sob domínio dos ingleses. O filho de Oranyan, Eweka, foi considerado o primeiro Oba pela sociedade de Benin.


8. Reino de Congo




Da região Congo-Angola foi de onde saíram a maior parte dos africanos que vieram para o Brasil. Na época, os comerciantes ganhavam muito com a venda de tecidos, sal, metais e animais. O comércio podia ser por trocas ou com moedas. Os contatos com os portugueses motivou o comércio regional e internacional, principalmente de escravos. O rei mandou fazer uma igreja de madeira, enfeitada com detalhes que vieram de Portugal. Afonso 1 foi o rei mais importante da história luso-congolesa. Ele centralizou  o poder político, expandiu as fronteiras e desenvolveu as cidades do império valorizando a leitura e a escrita.

9. O comércio intercontinental



Alguns dos principais produtos de comércio africano eram o sal, alimentos, peles de animais, artefatos de ferro, ouro e marfim, pimenta-vermelha e escravos, negociados em uma rede de rotas comerciais. Os mercadores do norte atravessavam o Saara para vender coisas para a África ocidental. Os lugares que se localizavam nas rotas comerciais eram favorecidas e muitas delas deram origem a grandes impérios.

 10. A escravidão na África


O aumento do tráfico para a Europa teve um resultado decisivo na escravidão que, antes, era praticada na África.  A venda exagerada de escravos para os europeus resultou em grandes perdas, que, acabou desagregando várias sociedades africanas. O comércio atlântico de escravos africanos já chegou a 11.313.000 escravos contabilizados até 1900, (100%). Entre 1450 e 1600 a porcentagem era de apenas 3,7%.